terça-feira, 1 de outubro de 2019

Por do Sol em Biguaçu - SC

Sempre gostei do Sol, da sua energia e  de seu calor



terça-feira, 24 de setembro de 2019

Estou voltando

sábado, 18 de janeiro de 2014

Agora e Depois


Oi pessoal, quanto tempo.
Eu tenho corrido tanto atrás das coisas que acabei deixando de lado meu Blog, que eu curto tanto. Tenho trabalhado muito, conhecido lugares novos pessoas novas coisas diferentes e aprendido cada vez mais com a vida.
Cheguei a desanimar e passar por um período de tristeza que era maior que minha natureza. Só que dessa vez não relutei a dor, senti-a por inteiro para poder entender o motivo pelo qual eu estava passando por isso. No começo eu não enxergava nada o que podia ser não entendia sentia um aperto no peito e vontade de chorar, mas não tinha muito tempo pra isso, somente a noite que eu estava sozinho em casa que sofria mais. Cheguei a conviver com uma pessoa problemática só para ocupar um espaço dentro de mim e isso piorou ainda mais minha situação, arrumei pra cabeça. Sentia uma solidão, um vazio. Tinha vezes que nem queria voltar pra casa, mas não tinha animo de sair, só pensava em trabalhar e ocupar meu tempo. Comecei a fazer um balanço o que estava compensando eu fazer e o que não trazia resultados positivos. Foi ai que percebi que eu estava tão preocupado em pagar as minhas contas e sobreviver que acabei deixando de lado o prazer da vida. Era tão simples eu poder saber aproveitar as coisas boas, mas eu sempre pensando no amanhã, nas obrigações que tenho e nas que eu acabava arrumando a mais, me tornei escravo dessa neurose, que se transformou num habito. Eu sempre tive muitos compromissos sociais, festas, passeio nas praias, viajar, mas acabava não curtindo por estar preocupado. E essa preocupação foi a porta de entrada pra tristeza, pois ela me frustrava e me cegava.
Resolvi então pingar um colírio da vida nos olhos da alma, e então os olhos da vida voltaram a enxergar um monte de coisas que me tornei escravo de mim mesmo. O meu lado neurótico comandava a minha vida. Por um lado foi bom, pois cheguei até aqui, mas por outro ele tirou a minha essência e eu já nem sonhava mais, aceitava a realidade nua e crua. Mas hoje me tornei mais maduro e flexível. Sempre tem uma saída.
Continuo trabalhando muito, correndo bastante, mas com outro fôlego, agora enxergo bem claro as coisas e consigo separar o que é de ruim, para saborear o bom. Vivo cada momento, sem me preocupar com besteiras. O agora é sempre agora, não adianta viver ele como depois. Obvio que o que você faz agora pode refletir no depois, mas mesmo assim não é o depois. É agora!
E agora quero viver muito bem e depois? Depois eu não sei. Eu só sei que a hora é agora!

Não adianta ter um monte de coisas se não podemos desfrutar delas com tranqüilidade e dividir com quem amamos.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Evoluir




Já passei por muitas dificuldades, situações que achei que não encontraria uma saída, caminhos que pareciam que não me levariam a nada. Mesmo assim não desisti de ir a luta e jamais deixei as situações e pessoas negativas tirar de mim a alegria de viver e tudo que aprendi, sei que ainda não é o bastante, pois tenho muito para aprender e evoluir cada vez mais, sempre com muito humor. Afinal rir é muito melhor que chorar.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Voando para Brasilia de corpo sem alma.

Fui um dos contemplados a representar o estado de Santa Catarina no Congresso Nacional de Psicologia em Brasília que aconteceu semana passada, estava bem empolgado em participar.
Saímos de Florianópolis no dia 30 de junho, detalhe de avião.
Fazia um tempão que não viaja de avião, cheguei no aeroporto todo animado.
Na recepção no balcão da empresa aérea que iriamos viajar já cheguei falando  que queria sentar no fundo, por ter ouvido num programa de teve a cabo que as chances de sobreviver são maiores que senta nos fundos de um avião; não tinha mais lugar no fundo, pensei: deve ter muita gente que assistiu o mesmo programa. Ofereceram uma cadeira na saída de emergência, menos mal se o avião balançar arranco a porta de emergência e pulo abraçado bem forte nela, pedi a janela! Bom antes desse blablabá, o moço da recepção me perguntou:
- Tem algum telefone de contato caso aconteça algo?
Bastou ele perguntar que eu já imaginei o avião caindo, então respondi:
Liga pra Nossa Senhora da Medalha Milagrosa! Santo Antônio! Jesus!!!! Menos pra minha mãe. Não queria matar ela de enfarte.
 Fui para o embarque tranquilo, entrei no avião com aquela empolgação de quando estamos prestes a ter uma boa surpresa. Na entrada já falei aos comissários de bordo:
- Manda ver no lanchinho que eu curto muito comer, e em seguida falei a minha amiga que não pode comer algumas coisas, me da o seu também que eu mando ver. Doce ilusão.
Já sentado no meu lugar na janela das cadeiras da saída de emergência, entra os jogadores de um time famoso de Santa Catarina, dois vieram sentar do meu lado, pelo meu azar. O lugar da janela era de um deles, tive que trocar e sentar na cadeira que dava pro corredor.
Todos a bordo o avião começou a funcionar, o comandante falou:
- Coloquem os cintos vamos partir.
E lá se vai o avião, começando a sair do chão, comecei ter uma sensação que minha alma estava saindo do meu corpo, quando decolou e começou a subir mais alto tive certeza que minha alma já não estava comigo, ela saiu do meu corpo flutuava pra todos os lados.
O comandante repetia fiquem com o sinto e eu pensava onde esta meu sinto? Estava tão nervoso que nem sentia que estava de sinto de segurança.
O avião completou a subida e o voo continuou, precisava falar com alguém urgente!!!, pois estava muito ruim, virei pro jogador que estava ao meu lado e perguntei se ele já havia voado, só perguntei pra começar um assunto. Ele me respondeu que sim, e em seguida já começou a roncar dormindo um sono bem tranquilo, o outro jogador que estava na janela, fechou a mesma pra dormir também, porque quis ir na janela saco?! Eu olhava pro relógios deles que pareciam frigideiras de tão grande, mas não conseguia enxergar as horas, cheio de ponteiro e firulas. Coloquei os fones de ouvidos para ouvir musica, altos sons, não deu uma musica já tirei, vai que quebra algo no avião e eu não escuto.
Comecei a pensar: alma fora do corpo, pés sem chão, estomago na garganta, preciso mudar de estratégia, nesse momento abre uma telinha em cima das cadeiras e começa passar o filme sobre a aeronave que voávamos tinha tanta coisas, fui me distraindo ouvindo tudo de bom que aquele avião tinha a oferecer, já estava me sentindo um afortunado, mas...lembrei que embaixo de mim tinha uma distancia enorme do solo e aquele começo de calma sumiu junto com o equilíbrio do meu corpo, não podia me expressar então chamei minha amiga que estava duas fileira a frente ela nem olhou pra mim, descobri no final da viagem que ela estava de fone de ouvido pra meu azar, o comissário anunciou o lanche, vieram pelo corredor, quando o rapaz ofereceu o lanche pra mim eu nem conseguia falar direito imagina comer e olha que pra me tirar o apetite é quase impossível. Ele percebeu que eu estava um pouco apavorado!!!!, e ofereceu agua, suco, café, não aceitei nada, não conseguia ne me mexer direito, tamanho medo que estava. A viagem continua seguindo, a maioria da galera dormindo, como conseguem dormir numa horas dessas, deve ter tomado algo, senti até inveja e raiva porque não tinha ninguém pra conversar comigo. Um hora eu levantei fui até o banheiro onde ficavam os comissários, eu queria conversar com alguém para aliviar um pouco, fiquei com vergonha entrei no banheiro pra disfarçar, mas logo sai correndo e fui sentar, no banheiro me senti numa coqueteleira. Sentado de novo e com o cinto, perguntei a horas para moça do lado. Ela respondeu! Não passou nem cinco minutos perguntei a um comissário que passava no corredor e assim foi seguindo a viagem até eu ouvir o comandante dizer que já estávamos pousando, nessa hora me deu um soninho tão bom.
O avião foi descendo já se via Brasília embaixo de nós, nesse momento eu me senti retornando ao meu corpo novamente e quando o avião tocou no chão senti o que é nascer de novo. Eu ria muito nessa hora.
O avião não balançou muito, mas a cada aviso de turbulência eu pensava que a minha hora iria chegar.
Enfim chegamos todos bem e quando eu já estava totalmente recuperado, adivinha?
Eu tinha ganhado o lanche da minha amiga e guardado na minha sacola, desfrutei dele como se fosse o melhor lanche da minha vida.
Na volta viemos de avião, mas por sorte após eu ter relatado aos amigos sobre o medo que passei, vim acompanhado de uma psicóloga conhecida minha que trabalha na aviação e ela me acalmou a viagem toda me falando de quanto é seguro viajar de avião, alias me deu uma super aula sobre avião.
Ah!! quando entrei no avião e sentei, quase toda a tripulação veio me acalmar e dizer que qualquer coisa pode chamar a gente, pois eles perceberam na vinda como sofri. Me senti um rei, mesmo que no momento que o avião subiu e minha alma saio de novo, um rei!
Obrigado a equipe da Avianca e a todos meus amigos psicólogos que voltaram comigo. Valeu!!!