Oi pessoal, quanto tempo.
Eu tenho corrido tanto atrás das
coisas que acabei deixando de lado meu Blog, que eu curto tanto. Tenho trabalhado
muito, conhecido lugares novos pessoas novas coisas diferentes e aprendido cada
vez mais com a vida.
Cheguei a desanimar e passar por
um período de tristeza que era maior que minha natureza. Só que dessa vez não
relutei a dor, senti-a por inteiro para poder entender o motivo pelo qual eu
estava passando por isso. No começo eu não enxergava nada o que podia ser não
entendia sentia um aperto no peito e vontade de chorar, mas não tinha muito
tempo pra isso, somente a noite que eu estava sozinho em casa que sofria mais. Cheguei
a conviver com uma pessoa problemática só para ocupar um espaço dentro de mim e
isso piorou ainda mais minha situação, arrumei pra cabeça. Sentia uma solidão,
um vazio. Tinha vezes que nem queria voltar pra casa, mas não tinha animo de
sair, só pensava em trabalhar e ocupar meu tempo. Comecei a fazer um balanço o
que estava compensando eu fazer e o que não trazia resultados positivos. Foi ai
que percebi que eu estava tão preocupado em pagar as minhas contas e sobreviver
que acabei deixando de lado o prazer da vida. Era tão simples eu poder saber
aproveitar as coisas boas, mas eu sempre pensando no amanhã, nas obrigações que
tenho e nas que eu acabava arrumando a mais, me tornei escravo dessa neurose,
que se transformou num habito. Eu sempre tive muitos compromissos sociais,
festas, passeio nas praias, viajar, mas acabava não curtindo por estar
preocupado. E essa preocupação foi a porta de entrada pra tristeza, pois ela me
frustrava e me cegava.
Resolvi então pingar um colírio da
vida nos olhos da alma, e então os olhos da vida voltaram a enxergar um monte
de coisas que me tornei escravo de mim mesmo. O meu lado neurótico comandava a
minha vida. Por um lado foi bom, pois cheguei até aqui, mas por outro ele tirou
a minha essência e eu já nem sonhava mais, aceitava a realidade nua e crua. Mas
hoje me tornei mais maduro e flexível. Sempre tem uma saída.
Continuo trabalhando muito,
correndo bastante, mas com outro fôlego, agora enxergo bem claro as coisas e
consigo separar o que é de ruim, para saborear o bom. Vivo cada momento, sem me
preocupar com besteiras. O agora é sempre agora, não adianta viver ele como
depois. Obvio que o que você faz agora pode refletir no depois, mas mesmo assim
não é o depois. É agora!
E agora quero viver muito bem e
depois? Depois eu não sei. Eu só sei que a hora é agora!
Não adianta ter um monte de
coisas se não podemos desfrutar delas com tranqüilidade e dividir com quem
amamos.